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“Todos os operadores do sector da restauração devem criar, aplicar e manter um processo ou processos permanentes baseados nos princípios do HACCP.
As micro e pequenas empresas têm agora a possibilidade de implementar estes princípios recorrendo a uma metodologia muito mais simples e validada pela ASAE: a metodologia CHAC ou 4C’s.
Para tal não necessitam de contratar empresas de consultoria em higiene e segurança alimentar que acarretam custos insuportáveis e inaceitáveis.”
(AHRESP)
Já em 2002 e posteriormente em
Em
A própria ANESA no seu site deu conta desta possibilidade também em 2008. Ou seja, que o próprio diploma reserva a possibilidade de adaptar o sistema do HACCP às necessidades de cada estabelecimento. Aliás, não faz qualquer sentido que seja de outra forma.
Acontece que agora, em
No entanto, para promover o tal manual, a AHRESP arrancou com uma campanha publicitária, em que parece ter inventado uma solução, utilizando de forma oportunista a crise económica e contando com o patrocínio (palavra utilizada pela AHRESP) da ASAE.
Realmente, não se compreende o silêncio da ASAE pela utilização abusiva do nome da autoridade, quando esta entidade deve manter-se equidistante e com equidade em relação a todos os agentes económicos.
Detecta-se a extrema e despretenciosa preocupação da AHRESP em relação aos seus associados, no entanto, o alvo principal desta campanha publicitária, são, evidentemente, as empresas de consultoria em segurança alimentar que perturbam o monopólio da AHRESP no universo da Restauração e Bebidas. Mais precisamente quando entram em concorrência directa com o seu programa Selecção que não é mais do que um serviço de consultoria.
Obviamente que estas iniciativas e propósitos merecem a melhor atenção por parte da ANESA e terão o devido tratamento em tempo útil.